O livro-reportagem é o território da liberdade, o lugar que, enfim, eu alcancei e podia habitar. Pensava numa história para apurar e contar quando meu filho chegou em casa com um bolo na mão e uma notícia incrível na cabeça: a primeira edição do Slam Marginália ia acontecer. Era setembro de 2018. É sobre o mergulho nesse “pajubá que tomou de assalto as batalhas de poesia, corpos trans, travestis, não-bináries e todas as identidades dissidentes” a entrevista concedida ao professor e jornalista Ricardo Alexino Ferreira, para seu programa Diversidade em Ciência, na rádio USP. Na foto, poetas da edição de setembro de 2019, no Largo São Bento, local em que acontecia o Slam. A foto é de Luca Meola.